Niterói – Rio de Janeiro 5/4/2024 – Essa técnica possibilita que casais tenham a oportunidade de realizar o sonho de passar por todo o processo de gestação até o nascimento do filho
O processo tem evoluído significativamente, proporcionando esperança e realização para casais que enfrentam dificuldades na concepção de um filho
A Fertilização In Vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida que consiste na fertilização do óvulo pelo espermatozoide em laboratório, dando origem a embriões que serão transferidos, posteriormente, para o útero da mulher. A busca de casais por este procedimento tem demonstrado um crescimento nos últimos anos. De acordo com uma publicação feita pelo Portal CNN Brasil, somente nos Estados Unidos, mais de 8 milhões de bebês nasceram a partir dessa tecnologia.
O cenário também tem apresentado perspectivas positivas para o Brasil para quem procura pelo procedimento sem alto custo. Uma publicação feita pelo Ministério da Educação mostra que uma pesquisa relacionada ao tópico foi premiada, e que a temática trabalhada tem como um dos objetivos antecipar o resultado da fertilização. Outra perspectiva é de que, futuramente, o tratamento seja oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), procurando alcançar um maior número de casais que desejam se tornar pais.
A médica ginecologista Cristiane Coelho, explica que estes dados representam um avanço científico e médico na área da reprodução humana desde o nascimento do primeiro “bebê de proveta”. “Esses insights mostram que a pesquisa contínua nesse campo permite o aprimoramento das técnicas de FIV, o que consequentemente pode aumentar as taxas de sucesso durante o procedimento”, destaca.
A Dra. Cristiane Coelho, especialista em fertilidade, comenta que a FIV (Fertilização In Vitro) não se limita apenas à concepção. Ela também oferece liberdade para mulheres, permitindo o congelamento de óvulos para adiar a gravidez até o momento mais adequado. “Os avanços técnicos têm aprimorado as taxas de êxito, tornando possível a seleção do embrião com maior potencial. Hoje, transferir um único embrião é uma prática comum, aumentando as chances de gravidez bem-sucedida”, complementa.
A profissional ainda enfatiza a importância do congelamento de óvulos até os 35 anos, quando a qualidade e quantidade ainda são ideais para o processo bem sucedido. Embora não haja limite para o período máximo de congelamento, o que vem a oferecer esperança a muitas pessoas.
“Essa técnica possibilita que casais com alguma dificuldade de concepção tenham a oportunidade de realizar o sonho de passar por todo o processo de gestação até o nascimento do filho, levando em consideração também o momento compatível para os envolvidos”, conclui a profissional.
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