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Quase 60% do alumínio consumido no Brasil vem da reciclagem

11/12/2023 –

A média mundial é de cerca de 30%, segundo acompanhamento da Abal (Associação Brasileira do Alumínio)

Empresas discutem diariamente ações para diminuir sua pegada de carbono. Uma abordagem crucial para alcançar essa redução se dá por meio da reciclagem e o Brasil se destaca nesse aspecto. No ano passado, por exemplo, 59% do alumínio metal consumido originou-se desse processo, em contraste com a média mundial que não ultrapassa os 30%.

Isso evidencia a alta circularidade desse material, conferindo ao Brasil uma vantagem competitiva global, conforme observado pela Abal (Associação Brasileira do Alumínio). De acordo com a entidade, o resultado é fruto de investimentos significativos no setor, visando a manutenção de uma rede eficiente de coleta e a modernização das instalações de reciclagem. 

“É muito bom saber que nosso país está se destacando em gerar lições sobre o consumo mais consciente e ordenado de recursos naturais. O potencial do insumo tem espaço para ser mais explorado por aqui, onde o índice é de apenas 7,5 quilos por habitante”, afirma Roberto Carvalho, Diretor Geral da Wyda Embalagens, empresa que possui o selo Alennium da CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), que atesta a procedência sustentável do alumínio comercializado.

Reciclagem como prioridade

Em 2022, o país alcançou um marco histórico ao atingir a taxa de 100% de reciclagem das latas de alumínio para bebidas, totalizando um volume de 390,2 mil toneladas de metal. Esse aproveitamento de recursos não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também evita emissões associadas à produção de novos insumos.

A intensidade de carbono do alumínio brasileiro, medida pela quantidade de emissões de dióxido de carbono (CO²) por tonelada de alumínio primário produzido, situa-se entre 4,5 e 6,5 toneladas. Isso contrasta com a média global de 16 toneladas de dióxido de carbono por tonelada desse insumo.

O processo de descarbonização inicia-se com operações ambientalmente mais otimizadas, desde a extração da bauxita (a rocha precursora do alumínio), percorrendo a produção do alumínio primário até chegar à reciclagem.

“Acredito que o consumo ainda é baixo em parte por falta de informação sobre as vantagens do metal e seu valor para o meio ambiente. Com o uso de um alumínio desenvolvido com baixa emissão de carbono, podemos contribuir também para um mundo mais sustentável para as próximas gerações”, completa Carvalho.

Para saber mais, basta acessar: www.wyda.com.br 

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