6/6/2024 –
No Brasil, digitalização dos processos e busca por eficiência e segurança nas transações financeiras impulsionam o mercado de pagamentos B2B, explica especialista. Operações digitais e transferências eletrônicas ganham espaço, tornando ainda mais eficientes a gestão de pagamentos, recebimentos e principalmente a geração de crédito dentro das organizações
O mercado de pagamentos business-to-business (termo mais conhecido pela sigla B2B, ou seja, de empresa para empresa) deve movimentar US$ 111 trilhões (R$ 570 trilhões, na cotação atual) em nível mundial no ano de 2027. A título de comparação, o valor estimado em 2022 era de US$ 88 trilhões (R$ 452 trilhões), segundo estudo da Jupiter Research, empresa especializada no mercado digital.
Entre os motivos que influenciam esse aumento esperado de 26% entre 2022 e 2027, são citados a inflação e o crescimento de mercados em desenvolvimento. O relatório menciona ainda a automação de pagamentos como algo que aumenta a eficiência no setor.
No Brasil, o segmento também passa por crescimento, como explica Edson Silva, presidente do Grupo Nexxees, holding que tem, entre suas empresas, a Nexxera, focada em B2B Payments, Receivables & Credit no Brasil.
“O relatório divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) informou que o volume de transações de pagamentos por meios eletrônicos atingiu R$3,73 trilhões em 2023”, relata.
Outra prova da expansão do setor está em uma pesquisa feita pela consultoria PwC e pela Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD). Segundo os dados obtidos, entre 2021 e 2022, houve um crescimento de 32% na quantidade de empresas que oferecem soluções exclusivas para pessoas jurídicas (PJs).
Silva aponta que uma das tendências mais perceptíveis é a migração de pagamentos B2B em cheques e boletos bancários para opções mais modernas e eficientes, como as transferências eletrônicas, cartões corporativos e plataformas on-line. Além disso, pontua o executivo, “Sentimos um forte aumento na procura por nossa plataforma que busca reunir todas as informações de pagamentos e recebimentos em um só lugar”, com visões multibancos e que, principalmente, funcionam de maneira conectada, integrando não só as empresas que compram e que recebem, como outros negócios que se envolvem diretamente no processo, como registradoras, instituições financeiras, adquirentes e até mesmo os ERPs.
“Essa plataforma oferece uma ampla gama de serviços, desde faturas eletrônicas até conciliação automática de pagamentos. Assim, busca simplificar os processos financeiros, tornando-se uma escolha atraente no mercado B2B”, analisa.
Além de simplificar os processos, Silva destaca que as novas tecnologias trazem também maior segurança e controle das empresas sobre as transações financeiras, reduzindo significativamente os custos operacionais e os riscos associados ao manuseio de dinheiro em papel.
O presidente do Grupo Nexxees reforça, também, o fato de haver “muita oportunidade neste mercado”, sobretudo com a criação de novos produtos e serviços, como é o caso do XG.I.M, “que funciona como um repositório de notas fiscais e que acompanha todo o ciclo de vida das mesmas, desde a sua emissão até o momento da sua liquidação, dando mais segurança e transparência ao processo de crédito”.
Ele pontua que a questão da segurança vai muito além dos riscos associados ao manuseio de dinheiro e papel. “Quando falamos em pagamentos e recebimentos digitais no universo B2B precisamos falar sobre ganhos reais que eles proporcionam”, diz ele, citando o maior controle da gestão financeira, a transparência do processo, a agilidade nas operações financeiras, as integrações facilitadas, a redução no índice de inadimplência, o menor risco e o aumento da rentabilidade.
Por fim, ele pontua que “a tecnologia avançou enormemente para gerar maior conexão e transparência nos processos de pagamentos, recebimentos e crédito B2B na cadeia de valor das empresas”. Sendo assim, saber escolher adequadamente as soluções que estarão na rotina diária dos empresários e que podem impactar diretamente o resultado financeiro das organizações é algo primordial. “Não se trata apenas de ter boas ideias e inovar, é preciso ter infraestrutura, estabilidade e bastante experiência no mercado para lidar com toda a complexidade que esse cenário exige”, conclui..
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