São Paulo – SP 28/11/2023 – O registrador de impactos emite relatórios via satélite, durante o transporte da subestação
Dispositivo registra impactos sofridos por componentes elétricos durante o transporte, apontando possíveis danos antes que cheguem ao local afetado por falta de energia
A primavera mais quente já registrada no Brasil tem elevado o risco de quedas de energia. No último grande apagão em São Paulo, no início deste mês, somente o setor de turismo e alimentação sofreu prejuízos de R$ 500 milhões. Para recompor a energia em regiões afetadas, as distribuidoras de energia recorrem a subestações móveis. E para garantir que estas plenamente, algumas companhias têm feito um monitoramento em tempo real das condições de transporte desses equipamentos.
Segundo serviços de meteorologia, o verão deve ser ainda mais quente, aumentando também o risco de interrupções de energia e de perdas para consumidores e empresas. Em situações como essas, as subestações móveis podem garantir o restabelecimento mais rápido da energia em grandes regiões afetadas.
Esses equipamentos são grandes carretas equipadas com transformadores elétricos para atender a necessidades emergenciais ou de manutenção da rede elétrica. No entanto, para atender a população com agilidade, esses equipamentos precisam enfrentar um desafio: o transporte entre uma região e outra sem danificar componentes sensíveis – caso contrário, o tempo para o restabelecimento da energia será ainda maior.
Para garantir o pleno funcionamento das subestações móveis, algumas distribuidoras têm recorrido a um dispositivo denominado Shocklog, que registra qualquer impacto ou trepidação sofrida pelo equipamento durante o trajeto e que possa causar algum dano aos componentes elétricos.
Caso ocorra um impacto acima do limite tolerado pelo fabricante, a distribuidora recebe um alerta ainda durante o deslocamento da subestação móvel e já pode se preparar para o conserto ou troca do componente, com mais agilidade.
“O registrador de impactos emite relatórios via satélite, durante o transporte da subestação. Portanto, se houver qualquer anomalia no trajeto, ações corretivas já podem ser planejadas com antecedência e executadas assim que o equipamento chegar ao seu destino. Isso evita a perda de mais tempo na religação de energia, em caso de apagões – o que reduz também as perdas financeiras para todos”, explica Afonso Moreira, CEO da AHM Solution, empresa especializada em gestão de segurança e produtividade em operações logísticas.
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