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ERRATA: Indenizações por danos a cargas chegam a R$ 2,4 bilhões em 2023

São Paulo – SP 5/2/2024 – “Monitorar as condições de manuseio das mercadorias permite identificar em que atividade existe alguma falha”, diz Afonso Moreira, da AHM Solution

Registradores de impacto apontam responsáveis por avarias em operações logísticas, contribuindo para ações preventivas, como embalagens mais resistentes

A versão anterior do conteúdo continha um erro no primeiro parágrafo; segue a versão corrigida:

Um a cada cem reais pagos em indenizações de seguros no Brasil é destinado a cobrir perdas e danos em cargas durante o transporte. A informação faz parte de um balanço divulgado nesta segunda-feira (29/1) pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). Segundo a entidade, o setor de seguros pagou R$ 207,2 bilhões em indenizações em 2023 (de janeiro a novembro, excluindo a saúde suplementar). Deste total, R$ 2,4 bilhões foram para o reembolso por sinistros ocorridos durante o transporte, em todos os modais – aquaviário, rodoviário, ferroviário e aéreo, nacional ou internacional (página 16 do relatório Conjuntura CNSeg nº 99 – no mesmo link).

Ainda de acordo com a confederação, o setor arrecadou R$ 4,6 bilhões com seguros de transportes. Ou seja, metade do que foi pago pelas empresas acabou reembolsado para cobrir perdas e danos em cargas ocorridos durante as operações logísticas.

Segundo a AHM Solution, empresa especializada em redução de danos e aumento de produtividade na logística, a tecnologia pode ser uma aliada para reduzir o risco de sinistros durante o transporte e a armazenagem de cargas. “Monitorar as condições de manuseio das mercadorias, do início ao fim da cadeia de suprimentos, permite identificar em que atividade existe alguma falha ou acidente e tomar ações preventivas, para evitar novas ocorrências”, explica Afonso Moreira, CEO da companhia.

Entre as soluções tecnológicas apontadas por ele estão registradores de impacto, que são afixados na carga e informam, em tempo real, se a mercadoria sofreu algum choque ou tombamento que possa comprometer sua integridade. “Um destes dispositivos é o Shocklog, que envia os registros por satélite. Isso possibilita que o embarcador (fabricante) providencie medidas corretivas antes mesmo da mercadoria chegar ao seu destino, como a troca ou reparo do produto”, completa Moreira.

Outra versão destes dispositivos são os indicadores de impacto – etiquetas adesivas que mudam de cor caso a carga sofra um choque acima do suportável. Esta foi a solução adotada por uma indústria metalúrgica de São Paulo, que vinha observando uma série de avarias em suas luvas exotérmicas – utilizadas na fundição de metais. “Os indicadores de impacto Shockwatch demonstraram que essas quebras ocorriam em razão das vibrações durante o transporte e isso alertou para a necessidade de um estudo sobre a segurança da embalagem destes produtos”, relata Moreira.

Neste caso, a AHM Solution atuou em parceria com uma consultoria especializada em embalagens industriais, a SmartSize. “Após identificar a causa raiz das avarias nos produtos, nós revisamos a qualidade dos materiais utilizados na embalagem e definimos ações corretivas para eliminar novas ocorrências durante todo o processo logístico, envolvendo armazenamento, manuseio e transporte, desde a fábrica até o cliente final”, informa Aelton Tomé, da SmartSize.

Mais informações em: https://www.ahmsolution.com.br/

 

Website: https://www.ahmsolution.com.br/

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